Quantas palavras são precisas para dizer amor?
Quantos sonhos são necessários para viver?
Todos os gestos, mesmo os que não se vêem.
Todas as palavras, mesmo as que não se dizem.
Todos os sonhos, mesmo os que não se realizam.
Saudades que nunca chegam a morrer nem nunca chegam a ser mortas.
Saudades que amordaçam um presente inexistente a um futuro incerto, preenchido pelo vazio do que nunca foi, do que não é, e do que poderá não ser.
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